Pão de queijo com açaí

Nosotros… por aí!

31/10, 01 e 02/11/09 – Ilha Grande/RJ

Posted by tchurevisk em 10 de novembro de 2009

Desde que me mudei pro Rio tinha dois passeios que queria muito fazer: um era a travessia Petrópólis-Teresópolis, o outro uma visita a Ilha Grande. O primeiro realizamos no início do ano, e agora finalmente conseguimos passar uns dias em IG!

Para tanto, alugamos uma casa com uma galerinha do CouchSurfing: além de mim e Marina, estavam presentes Bruno Borges, Fernanda Precioso, Tatiany Pessoa, Felipão, Paula Valente, Eduardo Canastra e o Marcelo Rambo. Conseguimos uma casa bem gostosa, no centro da Vila de Abraão, e pra lá nos dirigimos no sábado de manhã. Nosso plano era pegar o primeiro ônibus, que sai as 6h, e portanto acordamos ainda com a escuridão as 5. Havíamos combinado de rachar um táxi com a Fernanda e o Bruno, e portanto assim que acordamos ligamos pra eles. A Fê não tinha nem dormido, varou a noite de plantão no jornal, e portanto já tava pronta esperando a gente. Mas o Bruno, atendeu o telefone, ficou em silêncio por uns 30 segundos, e desligou. Depois, por mais que eu tentasse chamá-lo novamente, nem sinal de vida, o celular caía direto na caixa postal.

Enfim saímos de casa e pegamos a Fernanda. Já havia desistido do Bruno, mas a Fê resolveu fazer uma última tentativa e ligou novamente pra ele. Não é que o mané atende? Como já havíamos passado de sua casa, ele pegou outro táxi e nos encontrou direto na rodoviária, ainda fedendo à cachaça que ele tinha tomado na Lapa na noite anterior. Vocês notam um padrão aqui?

Quando chegamos em Ilha Grande, algumas horas depois, a ilha estava debaixo de chuva. Fomos pra casa e encontramos o restante do povo, que havia ido na noite anterior. Começamos um churrasquinho, ‘pra esperar a chuva passar’, cerveja vai, cerveja vem, e quando percebemos já era noite. Ainda bem que o domingo amanheceu com sol e calor, e depois de um café da manhã reforçado nos mandamos pro cais. A praia de Abraão não é boa, assim a maioria das pessoas fecha passeios com os barqueiros. Como éramos um grupo grande, conseguimos fechar um barco só pra gente. O capitão levava o pitoresco apelido de Seu Pinga, mas apesar do nome parecia ser bem responsável. Bem menos responsáveis fomos nós, que enchemos um isopor com cerveja e começamos a festa antes mesmo do barco zarpar.

Passeamos por várias praias, parando em algumas para banhos. Como era feriado, havia bastante gente por lá, em algumas praias o clima era de farofada mesmo. Lembrei bastante do passeio que fiz na Turquia, mas o mar aqui era verde, ao invés do azul turquesa de lá. Eventualmente paramos pra almoçar camarão numa das praias, e assim foi até a hora do retorno. Esse ida sozinho já valeu a ida a IG. A noite, em casa, mais churrasco, cerveja e violão. Os mais corajosos ainda saíram pra um tal de forró, mas eu e Marina não tivemos essa energia.

Na segunda, o dia também amanheceu ensolarado. Os que tinham saído no outro dia ficaram dormindo, e os mais caseiros saímos pra uma trilha à uma praia de cujo nome não lembro agora. No caminho, passamos por um aqueduto bem bonito. No fim, mais mar e areia. Infelizmente não pudemos demorar muito porque esse era o dia do retorno, e a última barca saía as 5h. Então foi voltar a casa, tomar um banho, pegar as malas e se mandar pro cais. Acabamos pegando uma escuna (tínhamos ido de barca), porque nos disseram que era mais rápida, mas acabou não se mostrando uma escolha muito acertada.

No meio do caminho começou um vento muito forte, que jogava o barco lotado de um lado para o outro. Pra piorar as coisas, já quase chegando no continente o motor quebrou. Nós estávamos calmos, mas foi a deixa pra que uma parte dos passageiros, já bastante nervosa, se desesperasse de vez. Uma senhora rezava copiosamente, agarrada a um dos mastros do barco. Todos começaram a vestir os coletes salva-vidas. O pânico se espalhou, e o capitão, visivelmente nervoso, não ajudou em nada ao discutir com outra passageira. Felizmente a situação não demorou muito, e logo o motor voltou a funcionar e pudemos enfim concluir a viagem.

Cruzeiro no cais da Vila do Abraão

Robinson Crusoé e sua file ajudante Sexta-Feira

Barão, o barco do Seu Pinga, e nesse dia também conhecido como 'Nau CS'

Momento lagartixa

O aqueduto

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